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quarta-feira, 30 de maio de 2007
A historia da Velha Senhora
É vasto e rico o passado histórico da Companhia de Seguros Fidelidade, fundada em 1835, acompanhando o desenvolvimento da actividade económica, com presença permanente em alguns mercados externos e assegurando uma posição cimeira no mercado segurador português.
1835
Ano de fundação da Companhia de Seguros Fidelidade, por iniciativa de negociantes de Lisboa, bem integrada no espírito da época, reflectindo no nome o mérito do desempenho da sua actividade, como aconteceu com outras companhias fundadas por essa altura: Sossego Comum, Rectidão, Boa Fé,etc.A 24 de Agosto encontrava-se pronto o projecto de Estatutos da nova Companhia, que tomaria riscos marítimos, contra incêndio e sobre vidas, com o nome de Fidelidade e um cão deitado por emblema.Os primeiros estatutos da Fidelidade foram aprovados em Assembleia Geral dos Accionistas de 7 de Outubro e, oficialmente, pela Rainha Senhora D. Maria I, tendo um capital inicial de mil e duzentos contos de réis, dividido em mil e duzentas acções de um conto de réis cada.
1845
Início da exploração dos seguros de vida, podendo ler-se, no relatório da Direcção relativo a esse ano, "coube à nossa Companhia Fidelidade ser a primeira que levou a encetar o ramo de seguros de vida". Os contratos firmados nesse ano ascenderam a 238$915 réis, que logo foram aplicados integralmente em inscrições de cupão da dívida interna, de 5%, constituindo assim, embora empiricamente, as reservas do ramo.
1863
A 19 de Novembro um grande incêndio destruiu os Paços do Concelho, em cujo edifício estavam a Sede da Fidelidade, a do Banco de Portugal, a da Companhia das Lezírias, a dos Vapores do Tejo e a do Contrato do Tabaco. Em sua consequência, procedeu-se a nova transferência da Sede da Companhia, desta vez para um antigo convento, que foi pertença dos Padres Dominicanos Irlandeses Missionários de Lisboa, contíguo à Igreja do Corpo Santo, tendo sido posteriormente utilizado para habitação e como hotel, antes de se tornar Sede da Companhia.Curioso é o facto de no brasão da Ordem Dominicana figurar um cão deitado com um facho, em clara alegoria à Fidelidade. O próprio nome Dominicano tem o significado etimológico de Cão do Senhor.
1935
O ano de 1935 trouxe a certeza de uma existência centenária para a Fidelidade e esperança de uma continuidade que se afirmava promissora.Entre os actos comemorativos do centenário, assinale-se o que envolveu o descerramento de uma lápide com a seguinte inscrição "HERI BENE HODIE MELIUS UTINAM CRAS OPTIME", divisa que, ainda hoje, se mantém plena de actualidade, dado o seu significado: ontem bem, hoje melhor, oxalá amanhã seja óptimo.Os primeiros cem anos caracterizaram-se por uma estratégia de actuação definida e de aplicação integral, determinada pela longa permanência nos seus cargos dos corpos sociais.No ramo fogo, o mais importante nesta altura, continuava a liderar a carteira de prémios das seguradoras autorizadas a explorar esta modalidade de seguro.
1975
O Decreto-Lei nº. 135-A/75, de 15 de Março, estabelece no seu artigo primeiro que são nacionalizadas todas as companhias de seguros, com algumas, poucas, excepções.A Fidelidade, cujo capital social pertencia a entidades portuguesas, foi abrangida no plano de nacionalizações, iniciando-se desta forma uma fase empresarial, que duraria até à instituição de empresas públicas do sector de seguros.O principal accionista era, na altura das nacionalizações, o Banco Nacional Ultramarino, por via dos lotes de acções que foram adquiridas à Compagnie Suisse de Reassurances e à família Thetónio Pereira, fruto de um processo puramente financeiro, em que os accionistas vendedores eram motivados pela realização de um bom negócio.A independência concedida às colónias portuguesas de África e a posterior extinção da seguradora Fidelidade Atlântica, de Angola, e as nacionalizações das Nauticus e Lusitana, de Moçambique, de que a Fidelidade era accionista, fez terminar, por seu lado, os laços de propriedade que existiam.
1978
A reestruturação do sector de seguros entra numa fase decisiva com os efeitos da resolução do Conselho de Ministros nº 199/78, de 8 de Novembro, que define a gestão única e a perspectiva de subsequente fusão, dentro de grupos de companhias nacionalizadas, dos quais se destaca:
· Fidelidade, Grupo Segurador MSA, Seguradora Industrial e Atlas.O agrupamento destas quatro seguradoras aglutinou patrimónios, experiências, vontades e características diferentes e formas de actuar próprias:
· O Grupo Segurador MSA, resultado de uma fusão entre a Mutualidade, Soberana e Aliança Madeirense , evidenciava grande dinamismo de acção e elevado poder de penetração no mercado de seguros;
· A Seguradora Industrial, que incorporava a Previsão, registava um apreciável volume de prémios;
· A Atlas, apesar de todas as potencialidades nos domínios técnico, comercial e de grupo económico, demonstrava uma propensão selectiva que se aproximava da filosofia do exercício adoptada pela Fidelidade.
1979
O Decreto-Lei nº 528/79, de 31 de Dezembro, legitima as fusões do ano anterior, instituindo empresas públicas, gozando de personalidade jurídica e dotadas de autonomia financeira e patrimonial, aparecendo então a Fidelidade-Grupo Segurador, E.P., com sede em Lisboa.A firma das seguradoras fusionadas reuniu o nome da seguradora mais antiga, Fidelidade, e a designação Grupo Segurador, vindo da seguradora que, em volume de prémios, mais contribuía para a constituição da carteira de seguros da nova empresa seguradora.
1988
O Decreto-Lei nº 301/88, de 27 de Agosto, operou uma importante alteração na natureza jurídica da Fidelidade, transformando a Companhia de empresa pública em pessoa colectiva de direito privado, com a forma de sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, tendo sido aprovados os seus novos estatutos.Na sequência da transformação assim realizada, foi negociado entre o Estado Português - único accionista inicial da Fidelidade-Grupo Segurador, S.A. - e a Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência (a maior instituição de crédito nacional), a aquisição pela segunda de uma fracção maioritária (97%) do capital da sociedade, que passa a ser de um milhão e quinhentos mil contos.
1995
No prosseguimento da política de reforço da estrutura financeira foram concretizados dois aumentos de capital, integralmente realizados pela Caixa Geral de Depósitos, ascendendo a vinte milhões de contos o capital social da Fidelidade.Por Despacho do Senhor Secretário de Estado das Finanças, as acções detidas pelo Estado Português foram transferidas para a Caixa Geral de Depósitos, que passou a deter a totalidade do capital social da Fidelidade.Em 1995 a Companhia , acompanhando a estratégia de expansão do Grupo Caixa Geral de Depósitos, procede à abertura de uma sucursal em Espanha, sediada em Madrid, comercializando os produtos Fidelidade através dos balcões dos Bancos Luso-Español, Estremadura e Simeón.
1997
Centralização dos serviços centrais da Fidelidade no seu novo edifício Sede, situado no Largo do Calhariz, em Lisboa.Prosseguimento da estratégia de internacionalização dos negócios, com a abertura da sucursal de França, sediada em Paris, e com o início da actividade no Luxemburgo, em regime de Livre Prestação de Serviços.
2002
Criação da Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, resultante da fusão jurídica das duas seguradoras do Grupo Caixa Geral de Depósitos, Companhia de Seguros Fidelidade e Companhia de Seguros Mundial-Confiança. As marcas Fidelidade e Mundial-Confiança continuam a ser comercializadas por Redes próprias e independentes.
A 18 de Outubro de 2004 a Fidelidade e a Mundial Confiança fundem-se numa marca única e apresentam a nova marca Fidelidade Mundial.Assim, reinicia-se a história de um passado de sucesso rumo a um futuro em grande companhia.
2002
No dia 10 de Setembro de 2002 concluiu-se a fusão entre as Seguradoras Mundial-Confiança e Fidelidade, culminando um conjunto de operações de restruturação do sector segurador do Grupo Caixa Geral de Depósitos iniciadas em Março desse ano. A "nova" Companhia opera através das marcas e redes "Mundial-Confiança" e "Fidelidade" que, embora integradas numa mesma entidade jurídica, apresentam individualidade comercial, beneficiando de vantagens decorrentes das sinergias obtidas no quadro da fusão. A sociedade resultante da fusão denomina-se Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. e possui um capital social de 400 milhões de euros.
2004
Criação da marca única Fidelidade Mundial.
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Fidelidade Grupo Segurador
terça-feira, 29 de maio de 2007
Fotos dos velhos tempos - Fidelidade
Lisboa, data desconhecida, próxima de 1969/1970
Á saída do Imaviz em Lisboa
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Companhia de Seguros Fidelidade
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